As árvores de Deus
Salmos 1
“Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores,
nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto à corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido.”
Deus nos compara à árvore: E como as árvores, nos apresentamos de acordo com as Estações espirituais para a nossa vida. Cada estação tem a função de nos aperfeiçoarmos em Cristo.
No Outono e Inverno estamos por fora “feios”, sem vida, sem frutos e flores, envelhecidos, parece que as coisas não dão muito certo, vivemos em um confronto diário com nossa própria natureza. Mas não estamos mortos, pois por dentro temos vida, estamos encharcados com as Águas do Espírito
à Deus permite-nos que vivemos no Outono e Inverno para que possamos fazer morrer a nossa aparência, nossa vaidade, nossos velhos argumentos e que possam cair as nossas “cascas” etc...
Na Primavera e Verão, estamos belos por fora, robustos, com muita folhagem, frutos e flores. Mas não devemos que a vaidade destas estações nos ensoberbeça, deixando-nos hipócritas, orgulhosos e religiosos. É nesta estação que devemos dar frutos – Mateus 7:19,20 “Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis.” Nestas estações devemos tomar o nosso papel de Igreja, e cumprir a Vontade de Deus com responsabilidade.
Deixo claro que independente das estações, poderemos viver ou morrer em qualquer uma delas. Para não morrermos, precisamos estar com as nossas raízes profundas no Rio de Deus (a Intimidade com Deus)– Meditando na Lei do Senhor de dia e de noite; se não, o pecado (a roda dos escarnecedores) vem, e nos mata.
O Primeiro fruto que devemos ter são os frutos dignos de arrependimento. Mt3: 08.
O arrependimento genuíno gera frutos, vemos constantemente que muitos se arrependem e voltam a cometer os mesmos pecados, então para que possamos gerar esses frutos necessitamos confessá-los para que haja renúncia e cura verdadeira. Tg5: 16.