A naturalização e a idiotização do "gado" brasileiro rumo a uma Nova Ordem Mundial

08/02/2011 00:57

Daniel Sender, Estudante de Jornalismo.

Há sempre uma nova moda sendo proposta pelos agentes do capitalismo internacional. Já tivemos de tudo. Desde as mais “inocentes”, que servem somente como instrumento para a padronização cultural dos jovens do mundo inteiro, uniformizando-os para a ordem vindoura, àquelas que condicionam ativamente o ser humano para o mesmo propósito.

Porém, nos últimos tempos, temos presenciado um aumento gradual na sugestão destes últimos princípios à pessoa comum. É muito simples constatar isto, basta somente observar o surgimento e fortalecimento das redes sociais como o Orkut e, mais recentemente, o Facebook – rede na qual o usuário assina um contrato on-line abdicando de todos os direitos daquilo que posta no site, mesmo que, por qualquer motivo, apague sua conta.

Nestas redes, o usuário abdica voluntariamente de toda sua privacidade. São disponibilizados pelos assinantes seus nomes, sobrenomes, endereços e até mesmo telefones pessoais, mas, principalmente, opiniões pessoais e políticas. Todas estas informações são armazenadas em um imenso banco de dados, contendo os registros de seu autor, que um dia podem ser utilizadas pelos serviços de informação (e perseguição) contra o então ingênuo usuário.

Além disso, as redes sociais favorecem o patrulhamento ideológico do considerado politicamente correto, aplicado aos mesmos moldes daquele da antiga Alemanha comunista, na qual os principais informantes e delatores eram os próprios cidadãos, que denunciavam seus amigos e vizinhos à Stasi (policia secreta), por serem considerados subversivos ao regime marxista.

Outra formula utilizada para o mesmo fim se dá através da inserção de programas televisivos como a Fazenda (Rede Record) e, principalmente, o Big Brother (Rede Globo), que naturalizam o conceito de vigilância 24 horas por dia como sendo algo divertido, e até mesmo necessário para a futura sociedade perfeita. De quebra, os senhores da mídia também ganham com a idiotização do tele-espectador propiciada por estes reality shows. Não é a toa que o famoso âncora da Rede Globo, William Bonner, se referiu a todos nós como sendo um bando de Homer Simpson’s, imbecis ad infinitum.

Realmente, Bonner não podia estar mais certo. Que tipo povo aceita tão passivamente o controle da mídia em todos os aspectos de suas vidas quanto o brasileiro? Basta observar algumas cenas das famosas “novelas das oito” da Rede Globo, partindo do ano atual e retrocedendo até a década de 70 ou 60. Vemos como foi gradual a naturalização do assim chamado “jeitinho brasileiro”, a desconstrução da família e de seus valores e, mais recentemente, do homossexualismo – pautas vitais na agenda globalista. Porém, estes planos sempre foram executados de forma progressiva e cautelosa, com intuito de que o povo não percebesse sua real situação, o que nos levou ao semi-caos no qual nos encontramos hoje.

É certo que toda imbecilização promovida pelos senhores da mídia não é simples coincidência. Afinal, será que a Coca-Cola promove seu logotipo, investindo grande parcela de seus lucros em marketing somente por mero acaso? Será que o domínio desta marca em seu nicho deve-se somente às qualidades nutricionais de seu produto; dentre as quais se destacam a capacidade de, em um gole, aniquilar com toda a proteção dos dentes contra as bactérias e, em casos extremos de consumo, a paralisia muscular intensa?

Tal imbecilização, como exposto antes, é constantemente aplicada à moda juvenil – camada mais suscetível a este processo. Sua mais nova e evidente demonstração está nas assim chamadas, “Pulseiras do Equilíbrio”, recém surgidas no mercado. Tal aparelho promete controlar as funções vitais do corpo deixando ele, como o nome do produto sugere, em “equilíbrio”. Aos ouvidos de uma pessoa atenta, isto logo pareceria ridículo, desde seu próprio conceito – um produto cujo suposto mérito é o de regular e controlar o corpo humano.

Mas, para o Homer Simpson brasiliensis, estar na moda é o mais importante e, mesmo que tal aparato de controle do corpo custe mais de R$100, um quinto de seu microscópico salário mínimo, nenhum investimento pode parecer grande o suficiente se isto o fará padronizado com outros 190 milhões de cabeças não-pensantes.

Pouco importa se tal aparelho funciona ou não. Power Balance, a própria empresa que o produz, admite que não há efeito algum no corpo de quem a utiliza. Aquilo que realmente importa é que, com o sucesso de tal pulseira, fica provado que o ser humano está finalmente preparado para tornar-se gado; cada um com sua própria pulseira de controle pessoal ajustada a seu corpo, adquirida com seus próprios recursos – o que ainda garante um lucro extra para os senhores do mundo. Mas, para estas pessoas controladas não há problema algum nisso, pois sua única e transcendente expectativa é a de estarem integrados, lado a lado de seus congêneres bovinos na vindoura Nova Ordem Mundial.

Fonte: https://juizofinal.wordpress.com/