A reconstrução da torre de Babel: Idioma Esperanto pode virar disciplina nas escolas

17/11/2010 00:20

Geraldo Magela / Agência Senado

"E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação." (Apocalipse 13:7 )

Lúcifer e seus servos pretendem reconstruir a Torre de Babel (berço da Babilônia - Illuminati) que YHWH destruiu, através da imposição do estranho idioma "Esperanto".

"E o SENHOR disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer. Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro." Gênesis 11 (6-7)

Veja a notícia:

Comissão de Educação do Senado aprova projeto do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) que determina que o esperanto seja incluído na lista de disciplinas facultativas. Texto ainda precisa passar pela Câmara.

Enquanto o Senado se prepara para votar a polêmica reforma eleitoral, a Comissão de Educação, Cultura e Esporte da Casa aprovou na tarde desta terça-feira (15) um inusitado projeto que inclui o esperanto como disciplina facultativa no ensino médio das escolas brasileiras. 
O projeto, de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), candidato a presidente da República em 2006, inclui um parágrafo no artigo 26 da Lei de Diretrizes e Basesdizendo que as aulas de esperanto são facultativas, mas que “sua oferta se torna obrigatória caso a demanda justifique”. Pelo texto, as escolas terão três anos para se adequar à lei. 

Na justificativa do projeto, Buarque, que foi reitor da Universidade de Brasília (UnB), diz que “se a escola quer ser um agente da paz”, o ensino do esperanto “pode ser um fator importante, não só pelo idioma que oferece, como também pelo espírito de pacifismo que simboliza”. O senador cita ainda o criador do idioma, o polonês Ludwik Lejzer Zamenhof, e lembra que seu objetivo era criar uma “língua franca internacional”, mas afirma que “o sonho [de Zamenhof] certamente não se realizará pela generalização do idioma que ele criou, porque o inglês” será o veículo de integração linguística no mundo. Até que isso ocorra, prossegue a justificativa de Cristovam, “o esperanto é um instrumento de comunicação entre centenas de milhões de pessoas ao redor do mundo e muito, mais que isso, é parte de um imenso movimento pela paz”. 

Na comissão, o projeto foi relatado por Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), que recomendou a aprovação da lei pois “a universalização do conhecimento do esperanto pode representar um fomento à paz entre as nações”. Para Mozarildo, isso será muito significativo pois as nações também entram em conflitos de natureza cultural, “como já aconteceu na luta pela hegemonia entre o francês e o inglês e que pode em futuro próximo ocorrer entre o inglês e o mandarim”. 
Gerson Camata (PMDB-ES) e Roberto Cavalcanti (PRB-PB) votaram contra o projeto. Segundo a Agência Senado, Camata disse que o projeto é “inútil”, pois quem aprender o esperanto não terá com quem praticar a nova língua. Ainda assim, o texto foi aprovado como decisão terminativa (não precisa passar pelo plenário da casa) e segue direto para a Câmara.

Fonte: https://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI93275-15223,00.html