Testemunho de um livre

Na intenção de escrever algo edificante, me sentei e orei ao Pai, pedindo que colocasse em meu coração, palavras que pudessem tocar os que lessem esse texto, que os despertasse para o mesmo propósito para o qual eu fui despertado.

Sou cristão desde os sete anos de idade, fui batizado na Igreja Batista da Lagoinha em Belo Horizonte, pelo Pastor Jonas. Hoje tenho 24 anos, moro em Londrina e trabalho o dia todo, como uma pessoa normal. Mas, nos últimos meses, acordei de um sono profundo no qual 99,99% da população está, uma dormência a qual não se percebe até as escamas serem retiradas dos nossos olhos, o que não é um processo fácil.

Esse mar de engano que nos envolve faz parte de um plano a muito tramado e que vem sendo executado há séculos pelo diabo, através de pessoas que com ele fizeram acordos, podemos chamá-los de illuminati, maçons ou bruxos, a nomenclatura ou denominação é o que menos importa e nem é a respeito deles que vim tratar nesse texto. Vim falar do que o Pai tem colocado no meu coração nestes últimos tempos, no levante de um novo tipo de filho de Ele quer para esse tempo tão importante, na necessidade que existe de nos colocarmos contra toda essa mentira que impõem a nós, de pregar o evangelho como nos bons e velhos tempos, de nos reunirmos em nossas casas, de não nos preocuparmos com coisas inúteis mais, de voltarmos os nossos olhos a Ele e ajudar na obra, ou seja, cumprir o real propósito para o qual fomos criados.

Durante o tempo em que estava digerindo tudo aquilo que vinha descobrindo e que me dava conta de quão imerso no engano eu estava, fui acometido de uma sensação enorme de inutilidade, de inatividade e, comecei a pensar no que fazer, sempre que ficava sozinho olhava pro nada e orava em Espírito: “Pai, eu tenho que fazer alguma coisa, não posso ficar parado vendo isso tudo acontecer e sabendo tudo que eu sei sem fazer absolutamente nada”. Mas o que fazer? Com quem falar? A quem contar coisas que aos olhos da maioria é absurdo?! Pensei então em falar com as pessoas mais próximas, pelo menos se contasse a um familiar que me conhecesse bem, não iria me internar. Contei ao meu irmão, dei a ele um DVD da série Prepare-se para que assistisse, ao menos não seria eu a falar, seria mais fácil. Meu irmão demorou alguns dias para assistir, eu ligava para ele todos os dias e perguntava, ele dizia não ter tempo. Um dia liguei, ele assistiu, ficou chocado e, acordou também. Hoje estamos juntos, aprendendo, discutindo, orando agora, pregando também. Estamos formando um grupo de crescimento em Londrina - PR, já houve duas reuniões e foram ótimas, estamos fazendo toda sexta-feira à noite. YHWH tem feito grandes coisas e fará maiores ainda, tenho certeza.

Meu intuito ao escrever este testemunho a vocês não é de vender nenhum DVD (não tenho nada contra quem vende também) e nem de aconselhar que leiam tudo o que puderem e assistam todos os vídeos possíveis em busca de todas as verdades, isso tudo é muito importante, mas, mais importante do que tudo isso é conhecer a Deus, aprender sobre Ele, estar com Ele, gastar o tempo que ainda nos resta (que vale lembrar que não é muito) fazendo a obra dEle, que é a de salvar pessoas para Ele. O que importa são as almas, a real batalha entre o céu e o inferno é por causa das almas das pessoas. O diabo tem lutado incessantemente para levar tantas almas quanto possível para o inferno. Você vai deixar isso acontecer sem fazer nada?

Nós, filhos de Deus, temos a incumbência, a obrigação de fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para não deixar que isso aconteça. Já passou da hora de entendermos que não importam as roupas que vestimos, o dinheiro na conta bancária ou a carreira, não importam as coisas das quais abriremos mão e sim as almas que iremos ganhar para Deus.

Se sentir em seu coração que esta palavra é pra você e estiver disposto a entrar nessa briga, não se acanhe, estaremos aqui!

Que o Pai, YHWH, Deus, seja lá como você o conheça ou o chame, que Ele, criador desse universo, que te formou e que te fez, te abençoe e te guarde hoje e sempre!

Londrina, 11 de outubro de 2010.

Por Rafael Castelli Muniz